quarta-feira, 9 de junho de 2010

Cinema em Cena fala sobre Olhos Azuis

Do site Cinema em Cena, por J.S
    
     Uma versão tupiniquim da torre de babel – ou quase. Em entrevista ao TeleCine, o diretor de Olhos Azuis, José Joffily (Dois perdidos numa noite suja) disse que os diversos idiomas falados durante o filme tornaram o trabalho mais complicado.
     No longa, David Rasch (Queime Depois de Ler) é um americano, chefe do departamento de imigração do aeroporto de NY e dono dos olhos-título. Ele comete um erro que transforma sua vida e o faz partir em busca da redenção em uma terra distante da sua, o Brasil.
     Joffily considerou um desafio dar ordem ao caos lingüístico, misturando instruções em diversas línguas para atores de todos os cantos do mundo.
Na maior parte do tempo os personagens conversam em línguas oficiais (inglês, português, espanhol), mas rolou também muito "portunhol" e linguagem visual.
     Quem sofreu mais, segundo o diretor paraibano, foi o protagonista Irandhir Santos, que teve que contracenar em inglês, mesmo sem falar o idioma.
     "Era muito difícil para o Irandir. Se você não fala, não tem o domínio do idioma... Você apenas decorou aquelas falas. Mesmo sabendo o sentido delas, é muito difícil", disse Joffily.

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